Saúde / Artigos
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2022-03-03 18:31:05
Quando John Harrison se deslocou ao hospital para uma cirurgia de rotina ao ombro, contava ter alta no dia seguinte e passar uma noite tranquila de internamento por precaução. No entanto, os dias que se seguiram foram tudo, menos de rotina. Após a cirurgia, a cicatriz tornou-se vermelha brilhante, quente ao toque e expelia um líquido espesso. Alarmado, John regressou ao hospital para um check-up de emergência.
Naquela noite, os cirurgiões abriram o ombro de Harrison e descobriram a real extensão da infecção. Os parafusos de metal que os cirurgiões colocaram no ombro estavam soltos. As suturas, desfeitas. A cirurgia de urgência que se seguiu foi o primeiro passo de uma longa luta que, durante meses, deixou John dependente de enfermeiras contratadas, incapaz de se vestir, tomar banho ou trabalhar, e a temer a morte. Infelizmente, casos de negligência da desinfecção hospitalar como este ocorrem um pouco por todo o mundo e com maior frequência do que o que se poderia pensar.
As pessoas que vão aos hospitais esperam ser tratadas e examinadas com equipamentos limpos e higienizados. No entanto, as infecções transmitidas por equipamentos médicos ainda são uma realidade e a desinfecção hospitalar é um desafio até para as equipes mais competentes.
A desinfecção reduz o número de micro-organismos até eles não representarem risco para os pacientes e/ou profissionais de saúde. Este procedimento é especialmente relevante em utensílios médicos críticos que estão regularmente em contato com os doentes. No entanto, nem sempre é fácil seguir as rotinas recomendadas e alguns utensílios, em particular, podem ser especialmente desafiantes.
A desinfecção hospitalar de um dos equipamentos médicos mais utilizados no dia-a-dia, os endoscópios, ilustra bem as dificuldades no terreno.
Os médicos usam endoscópios para diagnosticar e tratar vários distúrbios. Embora os endoscópios representem uma valiosa ferramenta, a incidência de infecção associada ao seu uso é superior a qualquer outro utensílio médico. Para evitar infecções, os endoscópios devem ser adequadamente limpos e submetidos a desinfecção hospitalar após cada uso. Um estudo mostra que basta mergulhar um endoscópio numa solução própria durante 20 minutos para eliminar a carga microbiana do equipamento e o perigo de propagação de doenças. Então, porque continuam surgindo casos de infecção associados ao seu uso? Porque os endoscópios continuam apresentando quantidades significativas de bactérias, mesmo após a sua limpeza?
Por um lado, o design complexo dos endoscópios e os materiais delicados dificultam a limpeza prévia à desinfecção industrial. São também equipamentos fáceis de danificar, o que faz com que se possam formar zonas de difícil limpeza. Por fim, em muitos casos não é feita a seleção correta do agente desinfetante ou não são seguidos os procedimentos recomendados de limpeza e desinfecção. Todos estes são problemas comuns das tarefas manuais, em que uma distração pode custar vidas. E este não é um problema limitado aos endoscópios.
Entre 2010 e 2015, 41 hospitais nos EUA reportaram casos de duodenoscópios que transmitiram uma bactéria mortal resistente a antibióticos a mais de 300 pacientes. Motivo? O design dos tubos flexíveis, que descem pela garganta, através do estômago e do intestino delgado, e que fazem com que o dispositivo retenha as bactérias.
No Colorado, dezenas de pacientes desenvolveram infecções graves – de E. coli a hepatite B, meningite – na corrente sanguínea após as cirurgias e decidiram processar o hospital. Um paciente morreu por ter desenvolvido uma pneumonia após a cirurgia de rotina para tratar uma fratura do fêmur.
A falta de desinfecção hospitalar é um problema grave e transversal à sociedade que anos de formação, melhorias no design dos equipamentos, novos materiais e protocolos não conseguiram resolver. O que os hospitais podem então fazer para resolver o problema? As novas tecnologias de desinfecção oferecem uma parte importante da resposta.
O objetivo da desinfecção hospitalar é garantir que os utensílios, ferramentas e equipamentos utilizados não propaguem doenças. Este processo pode demorar entre 10 minutos e 12 horas, e depende de vários fatores como: limpeza prévia do objeto, carga orgânica e inorgânica presente, tipo e nível de contaminação microbiana, concentração e tempo de exposição ao agente químico desinfetante e ainda a natureza física do objeto (por exemplo, fendas e dobradiças).
Com tantas variáveis em jogo, a utilização de equipamentos de lavagem industrial com capacidade de desinfecção é fundamental para garantir a segurança tanto dos pacientes como dos profissionais de saúde.
A MultiWasher Healthtech é uma máquina de lavar de última geração desenvolvida pela Somengil para o setor hospitalar, e recorre a uma combinação única de altas temperaturas e detergentes ecológicos para atingir um grau de limpeza que elimina o risco de propagação de doenças. Esta máquina adapta automaticamente os principais parâmetros de lavagem (temperatura, água, detergente e velocidade) em função do que está sendo lavado, para garantir que cada utensílio é cuidadosamente desinfectado. Desta forma, consegue desinfectar de forma eficiente os utensílios de cozinha.
Esta máquina de lavar com capacidade de desinfecção não se limita a limpar - desinfecta o equipamento para garantir que é seguro para reutilização. Este processo, se for executado de forma controlada, automatizada e estável, traz benefícios para todos os intervenientes no processo: poupa tempo e consegue resultados consistentes, ciclo após ciclo de lavagem. A MultiWasher está equipada com um painel de controle intuitivo, para que seja ainda mais rápido escolher um dos ciclos pré-programados e verificar os resultados obtidos. Entre em contato para ver a diferença.
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