Sustentabilidade / Artigos
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2022-04-28 19:39:57
Mundialmente, até 811 milhões de pessoas não têm comida suficiente. Os dados são do World Food Programme, e não deixam margem para dúvidas: a fome e a má nutrição são um problema generalizado e é necessária uma mudança profunda no sistema alimentar e agrícola global para o combater.
Esta mudança passa pela sustentabilidade alimentar e depende de todos. Mas, afinal, o que significa este conceito? E o que podem as empresas fazer exatamente? Quais devem ser as prioridades para as organizações que atuam no setor?
O termo sustentabilidade alimentar refere-se à capacidade de produzir alimentos com um nível de eficiência suficiente para alimentar a população humana, com impacto neutro no meio ambiente. Pode ser aplicado a um nível global, nacional ou até a cada empresa.
Segundo a revista The Economist, a Suécia é o país mais sustentável a nível alimentar, porque combina um excelente aproveitamento de água e alimentos, práticas de agricultura evoluídas e a população apresenta índices nutricionais elevados.
Já ao nível corporativo, são os processos produtivos, os equipamentos e tecnologias utilizadas e a formação das equipas a determinar o nível de sustentabilidade alimentar.
Em 2017, a Kraft Heinz tornou-se uma das primeiras organizações alimentares a definir objetivos concretos neste campo. Entre as principais medidas, estava a transição para ovos 100% cage-free (produzidos fora de gaiolas) até 2025 e limites às calorias, gordura saturada, sódio e açúcar. Nesse mesmo ano, outra referência no setor, a Hershey, tornava-se pioneira na introdução de códigos QR em todas as embalagens das várias marcas no seu portfolio, para que os consumidores pudessem aceder à informação nutricional detalhada de cada produto.
Estes são apenas dois exemplos de um movimento universal rumo à sustentabilidade. E não são só os gigantes do setor a tomar medidas. Há cada vez mais empresas de todas as dimensões a responder às exigências dos consumidores por mais transparência, controlo e supervisão por parte das empresas em que confiam.
Descubra o que pode fazer na sua empresa para contribuir para a sustentabilidade alimentar.
Da escolha dos fornecedores, às soluções de packaging, promover a sustentabilidade alimentar está nas mãos das empresas. Estas são 5 medidas práticas que pode começar a implementar hoje na sua organização.
Cerca de um terço dos alimentos produzidos são perdidos ao longo da cadeia alimentar. Essas perdas podem ocorrer em qualquer fase do processo, da colheita ao consumo. Ao nível das empresas, é importante medir o desperdício alimentar, para assim identificar as suas causas-raiz. Reduzir o desperdício alimentar é um processo contínuo que envolve a criação de novos métodos de trabalho, atualização dos equipamentos e formação às equipas. Iniciativas essenciais para evitar a produção em excesso e as perdas ao longo do processo produtivo.
Nas empresas, os processos de sourcing são decisivos para a sustentabilidade alimentar. Escolher fornecedores locais, ingredientes orgânicos e parceiros com práticas agrícolas sustentáveis são algumas das iniciativas com maior impacto. Desta forma, as empresas apoiam o desenvolvimento local, reduzem as emissões relacionadas com os transportes, asseguram ingredientes mais frescos e com menos recurso a energia na conservação e ainda conseguem um maior controlo sobre as práticas dos seus fornecedores.
O packaging é outra grande componente da sustentabilidade alimentar. Cerca de 79% de todo o plástico produzido continua a existir até hoje, em oceanos, rios, lagos e aterros sanitários, e apenas 9% foi reciclado. As empresas sustentáveis optam por embalagens recicláveis, compostáveis, mais leves e cada vez mais reutilizáveis. E escolhem novos materiais como vidro, bambu ou até cogumelos, como fez recentemente o grupo IKEA, para substituir o plástico.
Existem inúmeras boas práticas a seguir nos processos industriais que contribuem para a poupança de água e de energia. Em qualquer caso, o primeiro passo é sempre medir o estado atual. Estabeleça números confiáveis do consumo destes recursos, e acompanhe regularmente os dados.
A lavagem de utensílios e ferramentas é um dos processos que mais água e energia consome em qualquer empresa. A opção por máquinas de lavar industriais para caixas, utensílios e recipientes traduz-se numa poupança direta face aos eletrodomésticos para uso doméstico.
Na Somengil, desenhamos as nossas máquinas a pensar na otimização da pegada ecológica, na eficiência económica dos nossos equipamentos e no bem-estar do operador de máquina. As nossas máquinas usam apenas 7 litros de água por ciclo, ou seja, menos 70% do que a lavagem automática tradicional.
Dê formação à sua equipa e instrua-os a reportar fugas, a manter o espaço à volta das máquinas sempre limpo e seco e a solucionar problemas simples rapidamente. Por fim, é importante fazer as manutenções corretas dos equipamentos, a fim de prolongar a longevidade da máquina e assegurar a sua eficiência energética e hídrica.
Evitar a propagação de doenças alimentares está nas mãos das empresas. Os restaurantes, hotéis, hospitais, farmacêuticas, retalhistas e empresas de catering e de processamento alimentar têm um papel essencial. A ausência de rotinas de higienização das áreas produtivas, a falta de higiene alimentar e a utilização de equipamentos e ferramentas desadequados são alguns dos principais inimigos a combater.
Na Somengil, desenvolvemos máquinas de lavagem industrial, para que empresas preocupadas com a sustentabilidade alimentar possam lavar qualquer utensílio, ferramenta ou equipamento.
A MultiWasher, máquina de última geração, atinge elevadas temperaturas, o que permite higienizar corretamente qualquer utensílio com recurso a quantidades mínimas de detergente, água e energia. Desta forma, damos o nosso contributo para a sustentabilidade alimentar e a qualidade de lavagem é assegurada, em todos os ciclos. Agende um webinar para ver a diferença.
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Devido à complexidade técnica dos materiais da Multiwasher, existiu a necessidade de organizar e colocar todas as informações num único espaço, de modo a facilitar a pesquisa e a produtividade.
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