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2023-03-09 19:11:48
Medir os indicadores de qualidade críticos para a sua empresa pode ser um desafio, mas é necessário para melhorar todos os dias e atingir um nível de excelência operacional. Aqui estão 6 KPIs que todas as organizações deviam acompanhar – e o que fazer para corrigir desvios.
Este indicador de qualidade mede a percentagem de produtos que são rejeitados durante o processo de produção devido a falhas de qualidade. A taxa de rejeição pode ser medida dividindo o número de produtos rejeitados pelo número total de produtos produzidos. Para melhorar a taxa de rejeição, é importante identificar as causas e tomar medidas para corrigir os problemas. Entre as causas mais comuns de rejeição destacam-se as falhas em garantir as condições de conservação e as diferenças no tamanho, na cor e no sabor esperados. Também os problemas de embalagem, como a disponibilidade do tamanho certo para cada produto, são comuns. Identificar as causas principais para cada produto é o primeiro passo para as eliminar.
A taxa de devolução de produtos mede a percentagem que é devolvida pelos clientes. Trata-se do mesmo princípio que o indicador anterior, mas mais grave, pois os problemas são detetados pelo cliente final, e não internamente. Este indicador de qualidade pode ser medido dividindo o número de produtos devolvidos pelo número total de produtos vendidos. Para melhorar a taxa de devolução de produtos, é importante perceber os motivos das devoluções dos clientes, identificar a causa principal e definir ações de melhoria. Algumas das principais causas para as devoluções no setor alimentar são atrasos nas entregas, datas de validade expiradas, incompatibilidade entre o produto e a descrição e envio de produtos incorretos ou danificados.
O tempo de inatividade não planeada designa os períodos em que a produção está parada sem planeamento prévio. Este indicador de qualidade pode ser medido descontando ao tempo de um turno o tempo em que a máquina esteve em funcionamento à velocidade standard, as pausas e as paragens de manutenções planeadas. Conhecer esta métrica é importante para avaliar a qualidade e os custos de manutenção.
Uma das formas de diminuir o tempo de inatividade não planeada é através da metodologia 5S, que permite otimizar o posto de trabalho para ter apenas o que é realmente necessário. Assim, é possível assegurar a estabilidade básica nos postos, detetar mais rapidamente problemas e até acelerar as intervenções caso existam falhas. A manutenção preditiva, que antecipa as intervenções nos equipamentos para evitar as falhas antes que ocorram, também ajuda a reduzir a frequência e severidade das paragens não programadas. Além disso, preparar os colaboradores para resolver problemas simples faz com que o tempo de inatividade numa área seja mais reduzido.
O tempo de ciclo responde à seguinte pergunta: de quanto em quanto tempo deve ser produzida uma unidade de um certo produto? Por exemplo, se um turno deve produzir 1000 unidades em 8 horas, o tempo de ciclo é de aproximadamente 2 minutos. Quer isto dizer que a cada 2 minutos deverá sair uma unidade com “boa” qualidade. Se a empresa o conseguir, estará a responder à procura, caso contrário falhará entregas.
Este é tanto um indicador de qualidade como de produtividade que ajuda a definir metas realistas e permite identificar atritos no processo de produção. O tempo de ciclo pode ser reduzido (ou seja, melhorado) mapeando os processos com clareza, apostando na formação dos colaboradores e fazendo atualizações de máquinas e equipamentos.
A cobertura de stock designa o número de dias que a empresa pode funcionar sem receber mais encomendas dos seus fornecedores. Por exemplo, uma cobertura de 8 dias significa que a empresa pode trabalhar durante este tempo apenas com o que tem dentro de portas, sem parar e sem receber mais matéria-prima. É recomendado ter um nível mínimo de cobertura de alguns dias para lidar com possíveis falhas nas entregas, mas a partir de um certo ponto o stock em excesso torna-se um problema.
Elevados níveis de stock – em matérias-primas, em curso ou de produto acabado – são uma defesa contra ineficiências e falhas no processo de produção. São também uma possível limitação competitiva: uma empresa com 16 dias de cobertura de stock tem mais capital empatado do que outra com 8 dias de cobertura, um sinal de falta de eficiência e também de qualidade.
Por outro lado, um elevado stock pode originar novos problemas de qualidade à medida que os materiais se deterioram – originando quebras e produtos obsoletos e expirados. A cobertura de stock pode ser otimizada com uma melhor previsão das necessidades, com a melhoria dos processos internos para encurtar o lead-time de produção e com a produção em função das necessidades reais dos clientes.
Apesar da medição de todos os indicadores de qualidade, há uma forma simples de saber o que os clientes realmente pensam – perguntar. O Net Promoter Score, ou NPS, é um dos indicadores mais eficazes de medir a experiência do cliente. Tudo começa com uma pergunta: Qual a probabilidade de recomendar a empresa a um amigo ou colega? As respostas são dadas numa escala de 0 a 10 e agrupadas da seguinte forma:
Subtraindo a percentagem de Detratores pela de Promotores, obtém-se o Net Promoter Score, que pode variar de um mínimo de -100 (se cada cliente for um Detrator) a um máximo de 100 (se cada cliente for um Promotor).
Este indicador de qualidade é importante para saber se o cliente repetiria a compra ou se recomendaria o produto, o que é imprescindível para o sucesso do negócio. A melhor forma de o calcular é ir diretamente à fonte, fazendo uma boa pesquisa entre os clientes atuais. Por exemplo, poderá enviar um email automático após a entrega de produtos.
As empresas que desejam promover uma gestão de qualidade eficiente devem basear-se em indicadores de qualidade para melhor entender a realidade atual, prever falhas e tomar decisões fundamentadas.
Investir em qualidade também envolve contar com os equipamentos mais eficazes e eficientes. No caso específico da lavagem industrial, as empresas da área alimentar podem obter resultados com a MultiWasher. Esta máquina de última geração apresenta um desempenho sem precedentes quanto à higienização de qualquer tipo de utensílio, com um consumo sustentável de água, detergente e energia. Veja a MultiWasher em ação e comprove por si mesmo como pode elevar a qualidade dos seus processos de lavagem.
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Devido à complexidade técnica dos materiais da Multiwasher, existiu a necessidade de organizar e colocar todas as informações num único espaço, de modo a facilitar a pesquisa e a produtividade.
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